Audiência Pública debate a situação do Transporte Coletivo em Lagoa da Prata

por editor publicado 10/09/2021 17h39, última modificação 10/09/2021 17h39
Executivo Municipal anunciou que a partir de outubro, será criado, em caráter experimental, o Transporte Coletivo Emergencial, a custo zero.

Após mais de um ano sem o serviço de transporte coletivo em Lagoa da Prata e uma série de reivindicações de usuários pelo seu retorno, vereadores realizaram audiência pública sobre o tema, na noite de ontem (9), no plenário da Câmara Municipal.

Segundo a Prefeitura, o contrato com a empresa concessionária de transporte público foi suspenso por “inexistência” de passageiros.
A Audiência foi convocada em atendimento ao Requerimento nº 177/2021 e teve por objetivo discutir ações e projetos visando minimizar os problemas ocasionados pela falta do Transporte Público no Município.
Participaram do evento, os vereadores Hermano Fofão, Pavio, Toninho da Laje, Cici, Sargento Whashington, Lisa Miranda, Soninha e a presidente da Câmara Carol Casto.
Além dos vereadores, compuseram a mesa de autoridades o prefeito Di-Gianne Nunes; o Secretário Municipal de Administração e Governo, Lucas Rafael Gontijo; o presidente da ACE/CDL, José Raimundo Rezende; o diretor do Sicoob Lagoa Cred, Heleno Vidal e os representantes de empresas de Transporte Coletivo, João Paulo Dias e Miguel Rogana.
Entre as pontuações apresentadas pelos vereadores, convidados e usuários, foram citadas a necessidade urgente da Prefeitura criar um transporte alternativo, a possibilidade de oferecer subsídio financeiro à empresa que vier a prestar o serviço, a adequada identificação do itinerário e dos pontos de paradas dos ônibus, a importância dos empresários incentivarem os funcionários com a disponibilização de vale-transporte e a melhoria da organização e segurança do trânsito.
Durante a Audiência, o Executivo Municipal anunciou que a partir de outubro, será criado, em caráter experimental, o Transporte Coletivo Emergencial, a custo zero. O objetivo, a princípio, é garantir a mobilidade urbana aos cidadãos que mais necessitam do serviço, como idosos, pessoas deficientes, gestantes, usuários do serviço público de saúde e outros.
De acordo com a Prefeitura, a partir dessa iniciativa, será realizado um estudo para verificar a demanda de passageiros, o custo operacional e a viabilidade do serviço do transporte coletivo municipal.
Devido às medidas de proteção contra o novo Coronavírus, o público presencial na Audiência foi limitado e foram obedecidas as medidas sanitárias recomendadas pelos Órgãos de Saúde.

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Assista a Audiência na íntegra, no canal da Câmara, no Youtube